A menstruação faz parte da vida da mulher desde o final da infância até o inicio da menopausa. O sangramento uterino mensal representa o desfecho
de um ciclo, cujo objetivo é assegurar a reprodução da espécie.
A cada mês, sob a influência de diversos hormônios, um óvulo é
exposto para ser fecundado e, simultaneamente, o interior do útero é preparado
para receber, abrigar e nutrir o futuro embrião. Não havendo fecundação
(gravidez), todo esse preparativo é desfeito e ocorre a descamação do
endométrio, originando a menstruação e inicia-se um novo ciclo.
Dentre os distúrbios menstruais mais freqüentes encontra-se o
sangramento uterino anormal, uma queixa comum que acaba acometendo mulheres de todas as faixas etárias, desde a adolescência até a
perimenopausa.
O sangramento uterino anormal é uma alteração do padrão
menstrual normal, é um sintoma e não um diagnóstico, por isso, o estabelecimento
de sua causa específica permitirá o tratamento adequado.
Os padrões normais do ciclo menstrual quanto à quantidade,
duração e freqüência são:
• Quantidade: perda sanguínea em torno de 40 ml (25 a 70
ml).
• Duração do fluxo: 2 a 7 dias.
• Duração do fluxo: 2 a 7 dias.
Sangramento uterino anormal é aquele que apresenta uma
alteração em um ou mais desses três parâmetros, ou seja, um sangramento
excessivo em duração, freqüência ou quantidade. Com relação a este último
parâmetro, não existe uma maneira prática e objetiva capaz de medir a quantidade
de sangue eliminado, porém, se o sangue menstrual forma coágulos, provavelmente
a perda é maior que o normal e quanto mais coágulos maior a perda.
Os padrões anormais de sangramento são:
freqüência igual ou menor a 21 dias.
• Sangramento intermenstrual: sangramento entre ciclos regulares.
• Sangramento intermenstrual: sangramento entre ciclos regulares.
Mas mais significativo que ter um sangramento fora dos padrões
normais, é a mudança no padrão próprio de cada mulher, pois usualmente a mulher
apresenta um mesmo padrão menstrual durante toda a vida reprodutiva.
O sangramento uterino anormal pode ocorrer por inúmeras causas.
Em aproximadamente 25% dos casos, ele é causado por um distúrbio físico, chamado
orgânico. Nos outros 75%, ele é causado por distúrbios hormonais que afetam o
controle do sistema reprodutivo pelo hipotálamo e pela hipófise e que são
particularmente comuns durante os anos reprodutivos. Este tipo de sangramento é
conhecido como sangramento uterino disfuncional.
Dentre as diversas causas orgânicas podemos citar:
• Hipo ou hipertireoidismo
• Alterações de coagulação
• Doenças dos rins e fígado
• Problemas gestacionais: aborto, gravidez ectópica, placenta baixa.
• Miomas.
• Pólipos.
• Hiperplasia endometrial.
• Doença inflamatória pélvica.
• Tumores ovarianos produtores de hormônios
• Neoplasias uterinas
• Lesões na vagina e do colo do útero.
• Uso de DIU.
• Uso de hormônios orais ou injetáveis.
• Uso de outros medicamentos, como por exemplo, anticoagulantes e tranqüilizantes.O tratamento irá variar com o tipo e a causa do sangramento uterino anormal. Nos casos em que uma doença orgânica é a causa do distúrbio menstrual, essa deverá ser tratada de modo específico.
• Alterações de coagulação
• Doenças dos rins e fígado
• Problemas gestacionais: aborto, gravidez ectópica, placenta baixa.
• Miomas.
• Pólipos.
• Hiperplasia endometrial.
• Doença inflamatória pélvica.
• Tumores ovarianos produtores de hormônios
• Neoplasias uterinas
• Lesões na vagina e do colo do útero.
• Uso de DIU.
• Uso de hormônios orais ou injetáveis.
• Uso de outros medicamentos, como por exemplo, anticoagulantes e tranqüilizantes.O tratamento irá variar com o tipo e a causa do sangramento uterino anormal. Nos casos em que uma doença orgânica é a causa do distúrbio menstrual, essa deverá ser tratada de modo específico.
O objetivo principal, no sangramento uterino é
restaurar o controle natural hormonal sobre o tecido endometrial. Na grande
maioria dos casos o tratamento conservador hormonal é suficiente. O tratamento
cirúrgico é a segunda opção .
No sangramento uterino disfuncional ovulatório a paciente
necessita apenas de esclarecimento. Se, entretanto, os ciclos forem muito
curtos, a ponto de incomodar a mulher, ou a perda sangüínea for abundante ou
prolongada, justifica-se um tratamento hormonal. Nestas eventualidades, uma
simples complementação com um progestogênio na segunda metade do ciclo, um
esquema cíclico de estrogênio e progestogênio, ou um anticoncepcional oral
resolverão o problema.
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