terça-feira, 18 de setembro de 2012

VACINA CONTRA O HPV AINDA E POUCO CONHECIDA


Especialistas concordam que a vacina contra o HPV é altamente eficaz na prevenção do câncer de colo de útero — segundo tumor mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama. No entanto, eles admitem que a duração da imunidade ainda é desconhecida, assim como a necessidade de dose de reforço.

—  As pesquisas mostram que ela é eficiente, mas previne apenas quatro tipos de vírus contra mais de 150 que existem.

Atualmente, a vacina está disponível apenas na rede privada, mas há um projeto de lei na Câmara dos Deputados que prevê o direito de meninas entre nove e 13 anos receber gratuitamente as três doses na rede pública de saúde. 

Se a lei for aprovada,  acreditamos que tanto população quanto governo vai sair ganhando.

— A vacinação previne o câncer de colo de útero que é a segunda causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Além disso, ela também previne contra verrugas genitais e outros cânceres, como de ânus, reto, boca e garganta. 

Na rede privada, há a vacina bivalente — que protege contra o HPV 16 e 18, responsáveis pelo desenvolvimento de câncer — e a quadrivalente que, além destes dois tipos, ainda é capaz de prevenir contra outros dois (HPV 6 e 11), principais causadores de verrugas genitais.

Atualmente, o custo das três doses da vacina contra o HPV é de cerca de R$ 1.000.

Para mulheres e homens?

Lançada no Brasil em 2006, inicialmente a vacina foi aprovada para o uso em mulheres entre 9 e 26 anos. Cinco anos depois, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), permitiu a aplicação em homens da mesma faixa etária. Mas, na prática isso não acontece.

— Além da vacina ser cara, o risco de câncer decorrente de HPV no sexo masculino é infinitamente mais baixo que na mulher. É muito raro o homem desenvolver câncer de pênis, mas observa-se um aumento dos casos de câncer de orofaringe em decorrência do sexo oral desprotegido.

Apesar de a incidência ser baixa, ninguém está totalmente livre da doença e, como a principal forma de contágio é via sexual, os médicos reforçam que a camisinha não pode ser "esquecida" em nenhuma relação,então fiquemos atentos! 

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